domingo, 7 de junho de 2009
L O N D R E S
Para a minha primeira viagem a Londres, não levei, junto com as malas, muitas expectativas. Estava entusiasmada, é certo, mas também apreensiva e o pensamento a respeito do que eu acharia da cidade, depois de ter conhecido Paris, não me largava durante todo trajeto.
Saímos da França já a tarde e cruzamos o Oceano Atlântico – fomos de Calais a Dover, através do Canal da Mancha. É vero, o Canal da Mancha é um mar estreito que separa a França da Grã-Bretanha e faz parte do ‘nosso’ conhecido oceano Atlântico. A Grã-Bretanha está separada do continente europeu – pelo canal, ao sul, e pelo mar do Norte, a leste, que confluem no estreito de Dover, ou passo de Calais – somente por trinta quilômetros de largura.
Atravessamos em um Ferry/Navio e chegamos a Inglaterra, nosso real destino. Hoje em dia já é possível fazer Paris/Londres de trem, ininterruptamente, mas alguns anos atrás essa era a única maneira se não queria ir voando. Só não aconselho esse meio de transporte em dia de chuva, pois não dá para curtir a travessia no ‘deck’, admirando as margens que, aos poucos vão surgindo, ou se afastando, ao nosso olhar. Aportamos... e quatro horas depois, após uma breve parada em uma pequena cidade medieval no caminho, adentramos em Londres...
Dizem que Londres é uma cidade onde o inovador e o ousado caminham na mesma calçada e também que é o maior centro financeiro do planeta. Encontrei uma cidade cosmopolita, mas que de alguma forma, e inusitada para mim, continua conservadora. Não sei como isso é possível, mas Londres é assim...
Não fiquei por lá muito tempo, foram somente dois dias (três noites). Tempo curto, curiosidade muita...
Chegamos ao hotel e uma hora depois já estávamos de ticket comprado para ir ao teatro... fomos ver o Musical FIVE GUYS NAMED MOE... No dia seguinte, um tour de ônibus, depois fomos para Oxford city, passamos a tarde por lá, a noite saímos... fomos a um Pub beber cerveja. No outro dia, ‘batemos pernas’ na Oxford Street, depois fomos ver as jóias da coroa, fomos também ao Museu de cera Madame Tussauds; a parte da tarde foi reservada para conhecer Windsor Castle. Cheguei tão cansada no hotel que não quis sair, fui recuperar minha energia para enfrentar mais um dia inteiro viajando de ônibus, até Frankfurt. Assim acabou a minha visita a Inglaterra.
Sinceramente, Londres não é uma cidade que se gosta logo de cara. Recomendo, apesar de não estar fazendo o mesmo novamente, a ir a Paris depois de ter estado por lá, pois senão há o risco de cometer o mesmo erro meu: o de fazer comparações! Hoje, lembrando-me da viagem para escrever essas recordações, percebo que a cidade me oferecia oportunidades, que eu, com meu ‘pré-conceito’, não consegui perceber. Pesquisando em vários blogs, para fazer um novo roteiro, chego a conclusão que a cidade pode, sim, ser encantadora com seus museus, histórias e particularidades...
Desta vez vou à Inglaterra com maiores expectativas, com um pouco mais de programação, com novos roteiros na bagagem e na companhia da Florzinha. Passaremos cinco dias por lá... faremos nossos passeios com mais tranquilidade. Em Londres andaremos pelos parques, subiremos na London Eye (quando lá estive, ainda não exista) e na Torre de Londres, percorreremos muitos museus e visitaremos alguns lugares da redondeza, principalmente... iremos a Stonehenge!!!
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